Desde o começo do mês, morreram em Portugal cerca de 1.000 pessoas a mais do que no período homólogo do ano anterior, um fenómeno observado sobretudo nas regiões do Norte, Centro e Alentejo. Apenas na semana de 6 a 14 de dezembro, foram contabilizados 600 óbitos a mais do que o previsto, marcando a segunda semana consecutiva com valores acima da média. A principal justificação para estes números é a epidemia de gripe, que está a atacar em força, com uma estirpe de gripe A considerada mais agressiva. Só na última semana, registaram-se mais 1.200 novos casos, e o número de mortes associadas à infeção já está a aumentar.
A situação levou ao internamento de 46 doentes nos cuidados intensivos.
Os especialistas antecipam que o pico da epidemia ocorra após o Natal, o que poderá aumentar ainda mais a pressão sobre os serviços de saúde, que já enfrentam um aumento de infeções respiratórias graves.













