O tribunal considerou a frieza do arguido, que se colocou em fuga sem prestar auxílio.

Joel Franco foi julgado e condenado pelos crimes de homicídio simples, omissão de auxílio e condução perigosa.

O tribunal deu como provado que o arguido, que já era reincidente, desrespeitou um sinal vermelho e, após o atropelamento, continuou a sua viagem sem prestar qualquer tipo de assistência à vítima, que atravessava a passadeira.

A decisão judicial sublinhou a “frieza” e a consciência do arguido durante o ato.

O caso gerou grande indignação pública, não só pela morte de um jovem, mas também pelo comportamento do condutor, que se colocou em fuga e só foi detido pelas autoridades 48 horas após o crime.

O taxista encontrava-se em prisão preventiva desde a sua detenção, aguardando o desfecho do julgamento.

A pena de prisão efetiva, próxima da pena máxima pedida pelo Ministério Público, reflete a gravidade dos factos e a perigosidade demonstrada pelo arguido.