Pela segunda semana consecutiva, os dados oficiais indicaram um número de mortes superior ao previsto.
Entre 6 e 14 de dezembro, contabilizaram-se cerca de 600 óbitos a mais, e desde o início do mês, morreram aproximadamente 1.000 pessoas a mais do que no mesmo período do ano anterior.
Este excesso foi identificado sobretudo nas regiões do Norte, Centro e Alentejo.
A gripe é apontada como um dos principais fatores, com o país a registar mais de 1.200 novos casos numa só semana, resultando num total de cerca de 600 mortes associadas à infeção. A faixa etária mais afetada é a dos maiores de 70 anos.
A epidemia já levou ao internamento de 46 doentes nos cuidados intensivos.
Os especialistas alertam que a estirpe de gripe A mais agressiva, que não está coberta pela vacina sazonal, deverá atingir o seu pico de contágios após as festas de Natal e Ano Novo, aumentando a pressão sobre os serviços de saúde.









