O principal suspeito, o emigrante português Cláudio Valente, também cometeu um tiroteio na Universidade de Brown antes de ser neutralizado. A investigação, que envolve cerca de 400 operacionais de diversas agências norte-americanas, tenta reconstituir os últimos passos de Valente para compreender a ligação entre os crimes. A Polícia Judiciária em Portugal colaborou com o FBI, mas concluiu que a motivação para o homicídio “não está em Portugal”, referindo que não existiam razões de animosidade entre os dois investigadores durante o seu percurso no Instituto Superior Técnico. O caso do tiroteio na Universidade de Brown revelou possíveis falhas de segurança; o Boston Globe avançou que um funcionário alertou a segurança para o “comportamento suspeito” de Valente, que fora visto várias vezes no campus nas semanas anteriores ao ataque, mas o aviso terá sido “desvalorizado”.

O ataque deixou a comunidade universitária em estado de choque, com um aluno a relatar: “Estava a estudar lá poucos minutos antes.

Tive sorte”.

Em resposta à tragédia, foi criado um peditório online com o objetivo de reunir 300 mil dólares para apoiar a mulher e as três filhas de Nuno Loureiro.

A investigação continua a ser liderada pelas autoridades norte-americanas, que procuram desvendar o que levou Cláudio Valente a cometer estes crimes.