O caso ganhou dimensão internacional por envolver cidadãos de nacionalidade britânica.
A tragédia em Casais, Tomar, representa um caso extremo de violência doméstica com contornos particularmente chocantes. Um homem de 43 anos, com antecedentes criminais por um homicídio anterior pelo qual cumpriu 14 anos de prisão, assassinou o filho da sua ex-companheira, um rapaz de 13 anos, com uma arma branca. Após agredir a mulher, que conseguiu fugir e pedir ajuda, o homem barricou-se na habitação com a criança, provocando de seguida uma explosão com recurso a gás que lhe causou a morte.
O incidente resultou ainda em ferimentos na mãe da criança e num militar da GNR.
O caso torna-se ainda mais grave pelo facto de a família estar sinalizada por violência doméstica desde 2022, o que levanta sérias questões sobre a adequação e eficácia das medidas de proteção existentes. Segundo o presidente da junta de freguesia, "havia vários episódios e, desta vez, correu muito mal", indicando que a situação de violência era recorrente e conhecida na comunidade. A nacionalidade britânica da mãe e do filho deu ao caso uma dimensão internacional, sendo noticiado por meios de comunicação como o The Guardian, Sky News e The Sun, o que amplificou a atenção sobre a problemática da violência doméstica em Portugal.














