A proposta em cima da mesa, mediada pelo Qatar, Egito e Estados Unidos, prevê uma trégua de 60 dias que permitiria a libertação de dez reféns israelitas em troca de um número não especificado de prisioneiros palestinianos. No entanto, o Hamas apresentou alterações substanciais, exigindo garantias firmes para um fim permanente da guerra, a retirada total das tropas israelitas da Faixa de Gaza e o livre fluxo de ajuda humanitária. Um dos pontos de maior atrito é a definição de uma zona de segurança no interior do enclave; enquanto Israel propõe uma faixa de 1,2 a 1,4 quilómetros, o Hamas insiste que não deve ultrapassar os 800 metros. O porta-voz do governo israelita, David Mencer, acusou o Hamas de obstruir as negociações, afirmando que "Israel aceitou a proposta do Qatar, bem como a proposta atualizada de [o enviado especial dos EUA, Steve] Witkoff; é o Hamas que está a recusar". Por outro lado, fontes palestinianas indicam que as propostas israelitas são "melhores do que as últimas", sugerindo que poderá haver espaço para um entendimento. O sucesso das negociações depende agora da capacidade dos mediadores de conciliar a exigência israelita de desmantelar as capacidades militares do Hamas com a necessidade do grupo palestiniano de assegurar o fim definitivo das hostilidades.
Negociações para Cessar-fogo em Fase Crítica com Resposta do Hamas
As negociações para um cessar-fogo em Gaza entraram numa fase decisiva, com Israel a analisar a contraproposta do Hamas a um plano de trégua de 60 dias. A resposta do grupo palestiniano, embora considerada "viável" por uma autoridade israelita, inclui exigências significativas que continuam a ser pontos de discórdia.



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