Deir al-Balah era considerada uma das últimas zonas relativamente seguras no enclave, albergando não só uma densa população local, mas também inúmeras organizações humanitárias, abrigos e infraestruturas críticas. A ordem de evacuação israelita forçou milhares de famílias a fugir novamente, dirigindo-se para áreas já sobrelotadas como Mawasi, no sul, onde as condições são extremamente precárias. Testemunhas relataram intensos disparos de artilharia, e ataques aéreos já causaram vítimas mortais na cidade. O Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, expressou profunda preocupação, afirmando: "Parecia que o pesadelo não podia piorar, e, no entanto, agravou-se". Türk lembrou a Israel que o deslocamento permanente de populações sob ocupação constitui um crime de guerra e, em certas circunstâncias, um crime contra a humanidade. A expansão da ofensiva para esta área central não só aumenta o sofrimento dos civis, como também compromete ainda mais a capacidade das agências humanitárias de prestar auxílio, uma vez que as suas próprias instalações se encontram agora na linha de fogo.
Israel Expande Ofensiva Terrestre para o Centro de Gaza
As Forças de Defesa de Israel expandiram a sua ofensiva terrestre para Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, uma área que até agora tinha sido poupada de incursões em larga escala. A operação militar provocou uma nova vaga de deslocamentos forçados e foi condenada por altos funcionários da ONU como um agravamento do "pesadelo" humanitário.


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A resposta vem a propósito de Donald Trump ter nomeado o governador do Luisiana, Jeff Landry, como enviado especial dos Estados Unidos para a Gronelândia

A Presidente mexicana confirmou esta segunda-feira o envio de petróleo do México para Cuba como parte dos acordos bilaterais de “cooperação energética e financeira” e em “continuidade a uma série de apoios” que têm sido dados “historicamente” à ilha. “Primeiro, fazemo-lo num quadro legal como país soberano. Segundo, damos continuidade a uma série de apoios […]

Drone gravou barcos dentro de um buraco de aproximadamente 50 metros e outros encalhados em águas rasas, esta segunda-feira, em Whitchurch no Reino unido. Não foram registadas vítimas.

O presidente dos EUA disse várias vezes ao longo dos anos que a Gronelândia, um território dinamarquês que agora é amplamente autónomo, deveria se tornar parte dos EUA, citando razões de segurança e interesse nos recursos minerais da ilha ártica. Landry, também do Partido Republicano, elogiou a ideia.







