Num comunicado, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, detalhou que a residência dos funcionários foi atacada três vezes, resultando num incêndio e danos significativos. Durante a operação, militares israelitas entraram nas instalações, forçando mulheres e crianças a evacuar a pé, enquanto os homens foram "algemados, despidos, interrogados no local e revistados sob a mira de armas". Dois funcionários da OMS e dois familiares foram detidos, sendo que um permanece sob custódia. O principal armazém da OMS na zona também foi danificado, tornando-se inoperacional e paralisando a distribuição de material médico num momento em que os hospitais enfrentam uma escassez crítica. A OMS sublinhou que, com a sua presença operacional comprometida, os esforços para sustentar um sistema de saúde em colapso estão a ser paralisados, colocando "ainda mais em risco a sobrevivência de mais de dois milhões de pessoas". A agência exigiu a libertação imediata do funcionário detido e a proteção de toda a sua equipa, alertando que estas ações estão a levar o sistema de saúde de Gaza "ainda mais ao colapso".
