A Amnistia Internacional (AI) instou os Estados a agirem com "urgência e determinação", defendendo que a conferência internacional em Nova Iorque deve focar-se na aplicação do direito internacional, incluindo "as obrigações dos Estados de prevenir e punir o genocídio e o 'apartheid' e pôr fim à ocupação ilegal". A secretária-geral da AI, Agnès Callamard, questionou como qualquer processo de paz pode ser significativo "quando os palestinianos estão a ser, diariamente, massacrados, deixados à fome e deslocados". Na União Europeia, a chefe da diplomacia, Kaja Kallas, considerou "indefensáveis" os homicídios de civis que procuram ajuda, afirmando que "todas as opções estão em cima da mesa" se Israel não cumprir as suas promessas. O presidente do Conselho Europeu, António Costa, e a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, classificaram a situação como "intolerável", com von der Leyen a pedir a Israel para "parar agora". O secretário-geral da ONU, António Guterres, denunciou o "horror" em Gaza, com um "nível de morte e destruição sem precedentes".
