Num comunicado, o porta-voz militar dos Huthis, Yahya Saree, afirmou que a operação foi realizada com um "míssil balístico hipersónico". O exército israelita, por sua vez, informou que os sistemas de defesa aérea intercetaram com sucesso o projétil, após os alarmes terem soado em várias zonas do centro de Israel, incluindo a área de Jerusalém. Este ataque insere-se na campanha declarada pelos Huthis de solidariedade com os palestinianos, que desde o início da guerra em Gaza tem incluído o lançamento regular de mísseis contra Israel e ataques a navios no Mar Vermelho. A ação ocorreu um dia depois de Israel ter conduzido ataques contra "alvos terroristas" dos Huthis no porto de Hodeida, no Iémen, um dos mais importantes do país. O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, advertiu que "o destino do Iémen será o mesmo que o de Teerão", numa alusão ao recente conflito direto com o Irão. A troca de ataques sublinha a volatilidade da região e o risco de uma escalada mais ampla, com os Huthis a manterem uma frente de pressão significativa a partir do sul.
