A decisão do Presidente Emmanuel Macron de reconhecer o Estado da Palestina foi comunicada como um compromisso com uma "paz justa e duradoura no Médio Oriente". Macron declarou: "Fiel ao seu compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Médio Oriente, decidi que a França reconhecerá o Estado da Palestina". A medida foi justificada como uma forma de "provar que o campo da paz estava certo". A reação internacional foi imediata e polarizada. O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, felicitou o seu homólogo francês, enfatizando que "uma solução de dois Estados é essencial para uma paz duradoura na região". O Hamas também aplaudiu a decisão, considerando-a "um passo positivo na direção certa para fazer justiça ao nosso povo palestiniano oprimido". Em contraste, Israel condenou veementemente a iniciativa, com o vice-primeiro-ministro Yariv Levin a classificá-la como uma "instigação direta ao terrorismo". Os Estados Unidos alinharam-se com Israel, considerando a decisão "irresponsável", com o Presidente Donald Trump a desvalorizar a declaração, afirmando que "o que Macron diz importa pouco". Outras potências europeias, como o Reino Unido e a Alemanha, mostraram-se mais cautelosas, afirmando ser cedo para tal reconhecimento, enquanto a Itália, através da primeira-ministra Giorgia Meloni, considerou a medida "contraproducente". A decisão francesa antecede uma conferência em Nova Iorque, co-presidida pela França e Arábia Saudita, que visa reavivar a solução de dois Estados.
Reconhecimento Francês do Estado da Palestina e Reações Internacionais
A França anunciou a sua intenção de reconhecer formalmente o Estado da Palestina em setembro, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, um gesto diplomático que gerou reações divergentes no panorama internacional. Esta decisão posiciona a França como o primeiro país do G7 a tomar tal medida, intensificando o debate sobre a solução de dois Estados.



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