A pausa, com duração de 10 horas diárias, decorrerá "todos os dias até novo aviso" e visa, segundo as autoridades israelitas, "refutar a falsa alegação de fome intencional". Para tal, serão estabelecidas "rotas seguras" para permitir o trânsito de comboios da ONU e de outras organizações humanitárias. A decisão recebeu apoio interno, nomeadamente do presidente israelita, Isaac Herzog, que a classificou como "uma necessidade moral, operacional, política e de comunicação". Esta iniciativa é vista como uma tentativa de Israel para aliviar não só a crise humanitária, mas também o seu crescente isolamento internacional. No entanto, a medida foi recebida com ceticismo, havendo relatos de ataques aéreos e disparos contra pessoas que aguardavam ajuda humanitária numa das zonas supostamente abrangidas pelas tréguas, embora Israel não tenha confirmado estes incidentes. A comentadora Sónia Sénica analisa que a decisão pode ter sido influenciada pela pressão internacional, incluindo o anúncio francês sobre o reconhecimento da Palestina, sugerindo que "a França não é um Estado qualquer" e a sua posição pode ter contribuído para esta viragem tática de Israel.
Israel Anuncia "Pausa Tática" para Ajuda Humanitária
As Forças de Defesa de Israel anunciaram a implementação de uma "pausa tática" diária nas suas atividades militares em três zonas da Faixa de Gaza para facilitar a distribuição de ajuda humanitária. A medida surge num momento de crescente alarme internacional sobre a fome no enclave e é apresentada por Israel como uma necessidade moral e operacional.



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