Segundo o Programa Alimentar Mundial (PAM), quase um terço da população de Gaza passa dias sem comer, e a desnutrição está a aumentar de forma acentuada. O governo de Gaza alertou que mais de 100.000 crianças correm o risco de morrer se não receberem leite em pó e suplementos nutricionais. Os dados do departamento de Saúde local indicam que o número de vítimas por desnutrição ascende a 127, das quais 85 são crianças. A situação foi descrita pelo Papa Leão XIV como uma população "esmagada pela fome e pela violência". A fotojornalista Samar Elouf, vencedora do World Press Photo, alertou para a tragédia, afirmando: "A minha família está a morrer à fome". A ONU e outras organizações criticam a gestão da ajuda humanitária por Israel, com o subsecretário-geral Jorge Moreira da Silva a afirmar que o que está a acontecer é "inimaginável" e que a distribuição de comida é usada para forçar deslocações. Peritos como Pedro Neto acusam o governo israelita de usar "a fome e uma economia de genocídio como tática", enquanto especialistas criticam a solução de lançamentos aéreos de alimentos como ineficaz para resolver o problema.
Agravamento da Fome e Crise Humanitária em Gaza
A crise humanitária na Faixa de Gaza atingiu níveis catastróficos, com relatos de mortes generalizadas por desnutrição, especialmente entre crianças. Organizações internacionais e líderes mundiais, incluindo o Papa Leão XIV, denunciam uma situação de fome deliberada, elevando a pressão sobre a comunidade internacional para uma intervenção urgente.



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