Apesar do colapso das conversações, o Hamas apresentou uma resposta à proposta de trégua de 60 dias, que está a ser analisada por Israel. A resposta do grupo islamita inclui alterações às cláusulas sobre a entrada de ajuda humanitária, a retirada das tropas israelitas e garantias de um fim permanente para a guerra. Uma autoridade israelita considerou a proposta "viável", e o governo de Israel anunciou o regresso da sua delegação ao Qatar para "consultas adicionais". No entanto, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que Israel está a considerar "opções alternativas para trazer os reféns para casa", indicando que a confiança num acordo negociado é baixa. O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, garantiu que o enviado especial para o Médio Oriente, Steve Witkoff, tem trabalhado intensamente nas negociações. A situação reflete a profunda desconfiança entre as partes, com o comentador Francisco Pereira Coutinho a notar que, um ano após as discussões sobre um cessar-fogo, "o problema mantém-se exatamente o mesmo", sugerindo que as declarações de Trump servem principalmente para pressionar o Hamas.
Impasse nas Negociações para Cessar-Fogo
As negociações para um cessar-fogo em Gaza chegaram a um impasse, com os Estados Unidos e Israel a retirarem as suas equipas de negociadores de Doha, no Qatar. O Presidente norte-americano, Donald Trump, acusou o Hamas de não querer um acordo, afirmando que o grupo "não quer realmente fazer um acordo. Penso que quer morrer".



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