No entanto, estas medidas são consideradas insuficientes e ineficazes por especialistas e organizações humanitárias. A comentadora Sónia Sénica alertou que "muitas das vezes que há mais ajuda humanitária, traduz-se em mais mortandade", sugerindo que os pontos de distribuição se tornam alvos. Esta preocupação é corroborada por relatos de pessoas mortas a tiro enquanto esperavam por mantimentos. Além disso, Israel continua a impor restrições marítimas, tendo intercetado a Flotilha Handala, operada pela Coligação da Flotilha da Liberdade, que transportava ajuda humanitária. Este é o segundo navio da coligação impedido por Israel nos últimos meses de chegar a Gaza. A combinação de entregas limitadas por terra e ar, juntamente com o bloqueio marítimo, perpetua uma crise que, segundo críticos, não será resolvida sem um acesso humanitário seguro, contínuo e em grande escala, algo que só um cessar-fogo e a abertura de todas as passagens podem garantir.
