A violência não poupa os profissionais da comunicação social que cobrem o conflito. O sindicato dos jornalistas lamentou a morte de mais um jornalista palestiniano num bombardeamento israelita que atingiu a tenda onde se encontrava alojado em Gaza. A situação dos jornalistas no enclave é crítica, com uma coligação de meios de comunicação internacionais a emitir um comunicado conjunto expressando a sua "preocupação desesperada" com os seus correspondentes, que estão "cada vez mais incapazes de conseguir alimentos para si próprios e para as suas famílias". Estes profissionais, descritos como "os olhos e os ouvidos do mundo em Gaza", enfrentam agora a ameaça da fome, para além dos riscos inerentes à cobertura de uma zona de guerra. A comunidade internacional, incluindo a Amnistia Internacional, tem apelado repetidamente ao fim dos ataques indiscriminados e à proteção dos civis, incluindo jornalistas, em conformidade com o direito internacional humanitário.
