Numa declaração que marcou uma clara divergência com o seu aliado israelita, Donald Trump admitiu a existência de “verdadeira fome” em Gaza, contrariando as negações de Benjamin Netanyahu. “Eu vejo-o e não se pode falsificar isso”, afirmou o presidente americano, prometendo a abertura de centros de distribuição alimentar. Esta tomada de posição surge num momento em que a crise humanitária se agrava, com relatos de dezenas de mortes por subnutrição. Paralelamente, a pressão interna sobre a Casa Branca intensifica-se. Cerca de 40 senadores democratas, incluindo quatro proeminentes membros judeus como Adam Schiff e Chuck Schumer, enviaram uma carta ao Secretário de Estado Marco Rubio e ao enviado especial Steve Witkoff. Na missiva, criticam a Fundação Humanitária de Gaza (FHG), apoiada pela administração Trump, por não conseguir lidar com a crise e contribuir para um “número inaceitável e crescente de mortes de civis”. Os senadores apelam a uma “expansão em larga escala” da ajuda humanitária, canalizada através de organizações experientes, e consideram “críticos e urgentes” os esforços para um cessar-fogo. Além disso, Trump acusou Teerão de interferir nas negociações entre Israel e o Hamas, afirmando que o Irão estaria a dar “sinais e ordens ao movimento palestiniano”, uma acusação prontamente rejeitada pelo Irão como “absolutamente infundada”.
Posição dos EUA sobre Gaza Revela Fissuras Internas e Pressão sobre Trump
A administração norte-americana, liderada por Donald Trump, enfrenta uma pressão crescente para reavaliar a sua política no conflito israelo-palestiniano, evidenciada por uma divergência pública com Benjamin Netanyahu sobre a fome em Gaza e por uma carta de quase 40 senadores democratas a exigir uma mudança de rumo. A posição de Washington continua a ser um fator decisivo, mas revela fissuras internas e contradições.



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