Contas pró-Israel e outras fontes têm tentado descredibilizar a narrativa da fome, alegando que as imagens são falsas ou antigas. Um exemplo notório foi a fotografia de Yazan, uma criança de dois anos de Gaza, usada na capa do jornal francês Libération, que foi falsamente identificada como sendo de um conflito no Iémen em 2016. A verificação de factos demonstrou que a imagem foi captada recentemente em Gaza por fotógrafos de agências internacionais como a AFP e a Anadolu. O mesmo aconteceu com a foto de Muhammad al-Matouq, uma criança de um ano e meio, cuja imagem chocante foi também falsamente atribuída ao Iémen. Em sentido inverso, contas pró-Palestina partilharam um vídeo de um bebé com convulsões, alegando que estava demasiado fraco para chorar devido à fome em Gaza. A investigação revelou que o vídeo era, na verdade, de uma criança doente no Paquistão. O Coordenador das Atividades do Governo nos Territórios (COGAT), um órgão do ministério da Defesa israelita, também participou nesta guerra informativa, afirmando que a foto viral de uma criança de cinco anos, Osama al-Rakab, era “falsa” no contexto da fome, alegando que a sua condição se devia a uma “grave doença genética” e que estava a ser tratada em Itália, com a coordenação de Israel.
