A catástrofe é agravada pelo bloqueio israelita à ajuda humanitária e por ataques diretos a civis que procuram alimentos. As autoridades de Gaza acusaram as forças israelitas de matar pelo menos 30 civis que aguardavam por ajuda humanitária no norte do território, uma alegação que o exército israelita afirmou não ter conhecimento. A escassez de alimentos é tão severa que dezenas de palestinianos foram vistos a arriscar a vida no mar para tentar recuperar pacotes de ajuda lançados por via aérea, muitos dos quais ficaram inutilizados pela água.
A situação contrasta com as declarações do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que negou a existência de fome em Gaza. No entanto, o Presidente dos EUA, Donald Trump, contradisse o seu aliado, reconhecendo que “há crianças a morrer de fome” e que a responsabilidade recai sobre Israel.
Em resposta, os EUA prometeram aumentar a ajuda financeira e estabelecer centros alimentares.
Vários países, como a França, a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, têm realizado lançamentos aéreos de alimentos, embora as organizações no terreno considerem estas medidas insuficientes para as necessidades de 2,4 milhões de pessoas.