A ofensiva israelita resultou na destruição de vastas áreas do território, incluindo a quase totalidade das infraestruturas, e provocou a deslocação forçada de aproximadamente 90% da população, que enfrenta agora uma crise humanitária catastrófica. O conflito foi desencadeado por um ataque do Hamas que causou cerca de 1.200 mortos em Israel e o sequestro de mais de 200 pessoas. A resposta de Israel incluiu um bloqueio total ao enclave, impedindo a entrada de alimentos, medicamentos e combustível, o que levou a uma crise de fome severa, com mais de 140 mortes por desnutrição, na sua maioria crianças. A comunidade internacional, incluindo personalidades e organizações israelitas, tem vindo a aumentar a pressão sobre o governo de Benjamin Netanyahu, com algumas vozes a classificarem as ações em Gaza como um “genocídio”.