A ofensiva israelita resultou na destruição de vastas áreas do território, incluindo a quase totalidade das infraestruturas, e provocou a deslocação forçada de aproximadamente 90% da população, que enfrenta agora uma crise humanitária catastrófica. O conflito foi desencadeado por um ataque do Hamas que causou cerca de 1.200 mortos em Israel e o sequestro de mais de 200 pessoas. A resposta de Israel incluiu um bloqueio total ao enclave, impedindo a entrada de alimentos, medicamentos e combustível, o que levou a uma crise de fome severa, com mais de 140 mortes por desnutrição, na sua maioria crianças. A comunidade internacional, incluindo personalidades e organizações israelitas, tem vindo a aumentar a pressão sobre o governo de Benjamin Netanyahu, com algumas vozes a classificarem as ações em Gaza como um “genocídio”.
Número de mortos em Gaza ultrapassa os 60.000
O conflito na Faixa de Gaza, que se prolonga há quase 22 meses, atingiu um novo e trágico marco, com o número de vítimas mortais a ultrapassar as 60.000, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Este balanço representa uma média de 90 mortes por dia desde o início da ofensiva israelita, que se seguiu aos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023. As autoridades de saúde do enclave, cujos dados são considerados fidedignos pelas Nações Unidas, informaram que o número de feridos ascende a 145.870. Embora os dados não distingam entre civis e combatentes, sublinha-se que mulheres e crianças representam cerca de metade das vítimas mortais.



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