O sindicato condena veementemente os ataques contra profissionais da comunicação social, classificando-os como uma “política deliberada e sistemática de execuções no terreno”. Segundo a organização, o objetivo destas ações é “silenciar a voz da verdade palestiniana e intimidar os profissionais da comunicação social”.
Desde o início do conflito, o governo de Benjamin Netanyahu vetou a entrada da imprensa internacional no enclave, tornando os jornalistas locais as únicas fontes de informação no terreno sobre a ofensiva que já vitimou mais de 60.000 pessoas. A situação precária dos jornalistas em Gaza reflete os enormes riscos associados à cobertura de um dos conflitos mais mortíferos das últimas décadas para a imprensa. A comunidade internacional e as organizações de defesa da liberdade de imprensa têm alertado repetidamente para a necessidade de proteger os jornalistas em zonas de guerra, mas o número de vítimas continua a aumentar, dificultando a documentação independente da realidade vivida pela população palestiniana.