A medida, anunciada pelo Departamento de Estado norte-americano, consiste na recusa de vistos a membros destas organizações.
A diplomacia norte-americana justifica a decisão afirmando que a OLP e a Autoridade Palestiniana, que governa partes da Cisjordânia, fornecem “pagamentos e benefícios em apoio do terrorismo aos terroristas palestinianos e às suas famílias”. O comunicado acrescenta que a medida é do “interesse de segurança nacional” dos EUA, com o objetivo de “impor consequências e responsabilizar a OLP e a Autoridade Palestiniana por não cumprirem os seus compromissos e prejudicarem as perspetivas de paz”. Esta ação representa um endurecimento da posição de Washington em relação às lideranças palestinianas, num momento de crescente tensão diplomática e de esforços internacionais para reavivar a solução de dois Estados. As sanções podem complicar ainda mais o diálogo entre as partes e a coordenação em matéria de segurança na Cisjordânia, onde a Autoridade Palestiniana desempenha um papel crucial, segundo vários analistas internacionais.