Morte de ativista palestiniano por colono israelita aumenta tensão na Cisjordânia
O ativista e professor palestiniano Odeh Muhammad Hathaleen, de 31 anos, foi morto a tiro por um colono israelita na aldeia de Umm al-Khair, no sul da Cisjordânia ocupada. Hathaleen era uma figura conhecida pela sua participação no documentário ‘No Other Land’, premiado com um Óscar, que retrata a luta de comunidades palestinianas contra os ataques de colonos israelitas. O assassinato foi condenado pela França como um “ato de terrorismo”. Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês declarou que “a violência é um ato de terrorismo” e exigiu que as autoridades israelitas punam “imediatamente os autores desta violência, que continua em total impunidade”. A polícia israelita, frequentemente acusada de passividade perante a violência dos colonos, afirmou que abriu uma investigação.
O co-realizador do documentário, o israelita Yuval Abraham, identificou o autor do disparo como Yinon Levi, um colono que se encontra sob sanções dos EUA e da União Europeia.
“É assim que Israel nos apaga — uma vida de cada vez”, escreveu Abraham na rede social X. A morte de Hathaleen ocorre num contexto de crescente violência na Cisjordânia, onde, segundo a França, os colonos mataram mais de 30 pessoas desde o início de 2022.
Este incidente sublinha a escalada da tensão e a impunidade que prevalece nos territórios ocupados, agravando ainda mais o conflito na região.
Em resumoO assassinato do ativista Odeh Muhammad Hathaleen por um colono israelita evidencia a escalada da violência na Cisjordânia e a impunidade dos agressores. O caso, condenado como terrorismo pela França, aumenta a pressão sobre Israel para proteger os civis palestinianos e responsabilizar os autores de ataques.
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