No entanto, estas ações são vistas como modestas e insuficientes para resolver uma crise de fome que continua a agravar-se, gerando condenações de várias figuras internacionais.
A comunidade internacional tem respondido à catástrofe humanitária em Gaza com várias iniciativas, embora a sua eficácia e suficiência sejam amplamente questionadas.
Países como a Alemanha, França, Itália e Espanha mobilizaram meios aéreos para lançar toneladas de alimentos e bens de primeira necessidade sobre o território palestiniano.
No entanto, estas ações, embora visíveis, são consideradas paliativas.
O próprio governo alemão admitiu que a ajuda enviada está "longe de ser suficiente" para aliviar a emergência.
A crítica mais contundente veio da ONU, que classificou os lançamentos aéreos como uma solução ineficiente e dispendiosa em comparação com a abertura de corredores terrestres.
Para além da ajuda material, a crise gerou fortes reações morais e políticas.
O arcebispo de Braga descreveu a situação como um "pecado contra a humanidade", refletindo uma condenação generalizada da violência e do sofrimento impostos à população civil. Em Portugal, a posição diplomática do governo também foi alvo de escrutínio, com um artigo de opinião a referir a controvérsia em torno da posição de um ministro português numa reunião da CPLP, que terá discordado de um parágrafo que condenava as mortes por fome em Gaza. Esta resposta internacional fragmentada e, por vezes, contraditória, evidencia a dificuldade em alcançar um consenso e uma ação decisiva para pôr fim a uma crise que continua a ceifar vidas diariamente.