A reação internacional foi imediata e veemente.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou-se "chocado" com os "vídeos de horror", comparando a situação aos "crimes nazis" e afirmando que "enquanto o Estado de Israel permite a entrada de ajuda humanitária para os habitantes de Gaza, os militantes do Hamas estão deliberadamente a matar os (...) reféns à fome".
Netanyahu apelou à intervenção do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para fornecer alimentos e assistência médica. Em resposta, o Hamas impôs condições, afirmando que só permitirá o acesso da Cruz Vermelha se Israel abrir "permanentemente corredores humanitários para a passagem de alimentos e medicamentos para todo o nosso povo" e interromper os ataques aéreos.
A comunidade internacional, incluindo Portugal, França e a União Europeia, condenou a "manipulação cruel do sofrimento" e a "crueldade abjeta" do Hamas.
O governo português exigiu a libertação "já e sem condições".
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Gideon Sa'ar, anunciou que convocaria uma sessão especial do Conselho de Segurança da ONU para colocar a questão "no centro da agenda global". As famílias dos reféns, como a de Evyatar David, descreveram-no como um "esqueleto vivo" e acusaram o Hamas de o usar numa "campanha de fome repugnante".