Tamir Pardo, ex-diretor da Mossad, foi ainda mais contundente, declarando: "Estamos perante o abismo da derrota.

O que o mundo vê hoje em Gaza é criação nossa.

Escondemo-nos atrás da nossa própria mentira".

Os ex-oficiais consideram que os objetivos militares que podiam ser alcançados pela força já foram atingidos e que o Hamas já não representa uma "ameaça estratégica". A prioridade, defendem, deve ser um acordo para a libertação dos reféns, algo que só pode ser alcançado através de negociações.

A iniciativa expõe uma profunda divisão entre a liderança política atual e a elite de segurança do país, que acusa o governo de seguir um "caminho irracional" influenciado por uma "minoria ideológica".