Relatos indicam que as forças israelitas abriram "fogo indiscriminado" sobre multidões que aguardavam alimentos, resultando na morte de pelo menos 23 palestinianos num só dia.

Entre maio e julho, a ONU registou 859 mortes perto de centros da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), uma entidade apoiada por Israel e pelos EUA. Israel nega as acusações de uso da fome, culpando o Hamas pelo desvio de ajuda e afirmando que os seus soldados apenas disparam tiros de aviso. A UNICEF, por sua vez, denuncia que "as crianças estão a morrer a um ritmo sem precedentes", com 320 mil menores em risco de subnutrição aguda. A escassez de água e as altas temperaturas aumentam o "risco iminente" de surtos de doenças, completando um cenário de desastre humanitário generalizado.