O enviado norte-americano encontrou-se também com familiares dos reféns israelitas em Telavive, a quem garantiu que os EUA estão a trabalhar com Israel num "plano muito, muito bom" para terminar a guerra e reconstruir o enclave. Esta intervenção direta surge num momento de crescente pressão internacional e interna sobre Israel, com centenas de ex-oficiais de segurança israelitas a apelarem diretamente a Trump para que pressione Netanyahu a cessar o conflito.
No entanto, a visita de Witkoff foi recebida com ceticismo e condenação pelo Hamas e pela Jihad Islâmica, que a classificaram como uma "encenação premeditada" e uma "farsa" destinada a "limpar a imagem da ocupação" israelita.
O Hamas reafirmou que não se desarmará enquanto não for estabelecido um Estado palestiniano.
A postura de Trump permanece ambígua; embora fale na necessidade de alimentar a população de Gaza, recusa-se a usar o termo "genocídio" para descrever a situação, lembrando os ataques de 7 de outubro.