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Mundo August 4, 2025

Hamas Endurece Posição e Condiciona Negociações ao Fim do Cerco

O Hamas mantém uma postura inflexível nas negociações, condicionando qualquer avanço ao alívio da crise humanitária em Gaza e à garantia de um Estado palestiniano soberano. O movimento islamita afirmou que não voltará a negociar até que a crise humanitária seja resolvida e que não se desarmará enquanto não for estabelecido um "Estado palestiniano independente e totalmente soberano, tendo Jerusalém como sua capital". Esta posição foi reiterada em resposta a alegados relatos de que o Hamas teria mostrado vontade de se desarmar, algo que o grupo negou veementemente, classificando as armas como um "direito nacional e legítimo enquanto a ocupação continuar".

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A visita do enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, foi descrita como uma "encenação premeditada" para "limpar a imagem da ocupação" e desviar a atenção da "guerra de fome". O grupo também condicionou o acesso da Cruz Vermelha aos reféns israelitas à abertura permanente de corredores humanitários e à interrupção dos ataques aéreos durante a distribuição de ajuda em todo o enclave.

Analistas sugerem que o Hamas se sentiu "um pouco empoderado" pela recente onda de países europeus dispostos a reconhecer o Estado da Palestina, o que poderá estar a contribuir para o endurecimento da sua posição negocial e a dificultar a obtenção de um cessar-fogo.

ai briefingEm resumo
A posição do Hamas permanece rígida, ligando a libertação dos reféns e o progresso nas negociações a exigências políticas e humanitárias de fundo, como o fim do cerco e o reconhecimento de um Estado soberano. Esta intransigência, possivelmente reforçada por desenvolvimentos diplomáticos favoráveis, constitui um obstáculo central para a resolução do conflito.

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