Num único dia, pelo menos 23 pessoas foram mortas nestas circunstâncias.
A ONU confirmou um padrão alarmante, reportando que, entre 27 de maio e 31 de julho, 859 pessoas foram mortas perto de centros da Fundação Humanitária de Gaza (GHF) e outras 514 morreram ao longo das rotas dos comboios de ajuda. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, elevou o número total de mortos desde o início da guerra para mais de 60.800. A UNICEF denuncia que as crianças "estão a morrer a um ritmo sem precedentes", com mais de 18.500 crianças e jovens mortos desde outubro de 2023. A situação é agravada pela destruição de infraestruturas essenciais, como o Banco de Sementes palestiniano, um ataque que a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) de Portugal condenou como um "golpe direto aos esforços palestinianos para preservar a biodiversidade local e garantir a soberania alimentar" e um ato de "apagamento cultural".