A tensão entre o poder político e militar é evidente, com fontes do governo a afirmarem que se Zamir não concordar com o plano, “deverá demitir-se”.

Em contrapartida, o ministro da Defesa, Israel Katz, assegurou que, assim que as decisões políticas forem tomadas, “a liderança militar implementará profissionalmente a política determinada”. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, manifestou apoio a Zamir, defendendo nas redes sociais que “o chefe do Estado-Maior deve expressar a sua opinião profissional de forma clara e inequívoca à liderança política”.

Esta crise interna reflete a crescente pressão sobre Netanyahu, que procura uma vitória decisiva enquanto enfrenta divisões que podem comprometer a coesão do esforço de guerra.