A UNICEF revelou que, em média, morrem 28 crianças por dia.
A fome tornou-se uma realidade brutal, com o Ministério da Saúde de Gaza a reportar 180 mortes por desnutrição desde o início da guerra, incluindo 93 crianças.
A situação é tão extrema que um fotojornalista no terreno relatou que “um quilo de açúcar aqui custa 173 euros”.
A distribuição de ajuda é caótica e letal. Vários artigos noticiam ataques israelitas perto de pontos de distribuição de alimentos, que resultaram na morte de dezenas de civis que aguardavam por comida. Num incidente trágico, o capotamento de um camião de ajuda humanitária matou vinte pessoas que tentavam obter alimentos. Embora Israel tenha anunciado a permissão para a entrada gradual de mercadorias do setor privado e o lançamento aéreo de paletes de alimentos, as agências da ONU consideram estas medidas insuficientes, defendendo que são necessários pelo menos 600 camiões por dia para responder às necessidades de uma população à beira de uma “fome generalizada”.