Figuras como Ehud Barak, ex-primeiro-ministro, e Tamir Pardo, antigo diretor da Mossad, juntam-se a dezenas de generais e diplomatas reformados para denunciar que a continuação da ofensiva é motivada por “razões políticas” e não por objetivos estratégicos claros.

“Esta guerra poderia ter terminado há um ano, com uma vitória operacional mais do que suficiente”, afirmou Amos Malka, ex-chefe da Inteligência Militar.

Os signatários acreditam que o Hamas já não representa uma “ameaça estratégica” e que os objetivos militares alcançáveis pela força já foram atingidos.

A prioridade, defendem, deve ser um acordo para a libertação dos reféns, algo que “só pode ser alcançado através de um acordo”.

Tamir Pardo foi particularmente contundente, afirmando: “O que o mundo vê hoje em Gaza é criação nossa.

Escondemo-nos atrás da nossa própria mentira”.

O apelo a Trump é visto como um último recurso, acreditando que a sua “credibilidade junto da maioria dos israelitas” lhe confere a capacidade de “orientar o primeiro-ministro na direção certa”.