A operação, delineada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, estabelece como objetivo principal "derrotar o regime do Hamas" e criar as condições para o regresso dos reféns.
O plano, que segundo a imprensa israelita poderá culminar no controlo de toda a Faixa de Gaza, prevê a evacuação da capital até 7 de outubro de 2025, data que assinala o segundo aniversário do ataque do Hamas. O governo israelita definiu cinco princípios para o fim da guerra, que incluem o desarmamento do Hamas, a desmilitarização do enclave, o controlo de segurança por parte de Israel e o estabelecimento de uma "administração civil alternativa" que exclui tanto o Hamas como a Autoridade Nacional Palestiniana. Netanyahu afirmou publicamente que Israel não pretende anexar ou governar permanentemente o território, mas sim manter um "perímetro de segurança" e entregar a administração a "forças árabes".
A proposta foi aprovada pela maioria do gabinete, apesar da forte oposição do chefe do Estado-Maior do exército, Eyal Zamir, que alertou para os riscos que a operação acarreta para a vida dos reféns.