Vários governos e organizações multilaterais instaram Israel a reconsiderar a sua estratégia.
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu que a decisão "seja reconsiderada", apelando a um cessar-fogo imediato e ao acesso sem entraves da ajuda humanitária.
O Alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, exigiu a suspensão imediata do plano, afirmando que este viola o direito internacional e o direito palestiniano à autodeterminação.
Governos europeus expressaram forte preocupação.
Portugal, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, manifestou-se "profundamente preocupado", considerando que a decisão "põe em causa os esforços para o cessar-fogo e agrava a tragédia humanitária".
Espanha condenou firmemente a medida, que, segundo o ministro José Manuel Albares, apenas trará "mais sofrimento", enquanto a Bélgica convocou a embaixadora israelita para exigir que o governo de Netanyahu "volte atrás".
Para além da Europa, a Arábia Saudita condenou "com toda a veemência" o plano, acusando Israel de continuar os "crimes de fome" e a "limpeza étnica".
A Turquia classificou a decisão como uma "nova fase" da "política de expansão e genocídio", e a China manifestou "grande preocupação", reafirmando que "Gaza pertence ao povo palestiniano".