Num comunicado, o grupo afirmou que, "ao optar pela escalada militar em vez da negociação, estamos a deixar os nossos entes queridos à mercê do Hamas".
As famílias apelam a um "acordo abrangente" para libertar todos os reféns e pôr fim à guerra.
O líder da oposição, Yair Lapid, juntou-se às críticas, classificando o plano como um "desastre que conduzirá a muitos mais". Lapid salientou que a decisão contradiz a opinião do exército e dos responsáveis pela segurança e que a sua implementação "levará à morte dos reféns e de muitos soldados". Protestos contra o governo e a sua gestão da guerra têm ocorrido em Tel Aviv e Jerusalém, com manifestantes a exigirem o fim do conflito e o regresso dos reféns. Uma sondagem recente do jornal Maariv indica que a maioria dos israelitas (57%) prefere um acordo com o Hamas para a libertação dos reféns em troca do fim da guerra, enquanto apenas 30% apoiam a manutenção da pressão militar, mesmo que isso coloque os reféns em risco.