Num relatório, a MSF afirma que "as pessoas estão a ser abatidas como animais" enquanto procuram comida, e apela ao desmantelamento do programa da FHG. A ONU alertou que mais de 500.000 pessoas enfrentam a fome e que apenas 1,5% do terreno cultivável em Gaza permanece acessível. A ofensiva israelita, que já causou mais de 61.000 mortos, destruiu grande parte das infraestruturas e levou à deslocação de centenas de milhares de pessoas.

O psicólogo português Raúl Manarte, dos MSF, descreveu um cenário de "devastação total" e um futuro emocional imprevisível para as crianças sobreviventes, afirmando nunca ter observado nada tão violento.

A comunidade internacional, incluindo a UE, reconhece que a crise é "muito grave", apesar de algumas melhorias no acesso da ajuda humanitária.