A ANP apelou à intervenção internacional urgente e posicionou-se como a única entidade legítima para governar o enclave no pós-guerra.
Num comunicado, o governo palestiniano da Cisjordânia denunciou que o plano "representa a continuação da política de genocídio, de assassínios sistemáticos, de fome e de cerco, e uma violação flagrante do direito humanitário e das resoluções de legitimidade internacional". A ANP advertiu para a iminente deslocação forçada de 800.000 palestinianos que ainda se encontram na cidade e anunciou ter iniciado "contactos urgentes com os organismos internacionais competentes", incluindo o Conselho de Segurança da ONU, para solicitar "medidas urgentes e vinculativas para pôr termo a estes crimes".
Apesar de ter sido expulsa de Gaza pelo Hamas em 2007, a ANP, liderada por Mahmoud Abbas, afirmou ser a única força política capaz de manter o controlo do território caso Israel consiga remover o Hamas do poder. O comunicado sublinha que "a única maneira de pôr fim a esta tragédia e garantir a segurança e a estabilidade é permitir que a ANP, enquanto autoridade do Estado palestiniano, assuma plenamente as responsabilidades de governação e de segurança na Faixa de Gaza".