No entanto, uma minoria significativa apoia a continuação da pressão militar e a ocupação do enclave, refletindo as tensões entre os objetivos de segurança e as preocupações humanitárias. Uma sondagem publicada pelo jornal Maariv, realizada após a divulgação das intenções de Benjamin Netanyahu de ocupar a Faixa de Gaza, revela que 57% dos israelitas acreditam que o país deve esforçar-se por alcançar um acordo com o Hamas para libertar os reféns, em troca do fim da guerra e da retirada do grupo islamita do poder. Em contrapartida, 30% dos inquiridos defendem que Israel deve manter a pressão militar e ocupar o território, mesmo que isso prejudique a vida dos reféns.
Esta divisão na opinião pública espelha o dilema enfrentado pelo governo e pelas famílias dos reféns.
A maioria da população parece inclinar-se para uma solução negociada que priorize o regresso dos sequestrados, alinhando-se com a posição das famílias.
Contudo, uma parte considerável da sociedade apoia a linha dura do governo, que visa a derrota total do Hamas através da força militar.
A sondagem também revela que dois terços (66%) dos israelitas culpam o Hamas pelo fracasso das negociações de cessar-fogo, enquanto 15% atribuem a responsabilidade a Israel.