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Mundo August 8, 2025

Opinião Pública Israelita Dividida sobre o Fim da Guerra

A sociedade israelita encontra-se dividida quanto ao rumo a seguir no conflito em Gaza, com uma maioria a favorecer um acordo para a libertação dos reféns, mesmo que isso implique o fim da guerra.

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No entanto, uma minoria significativa apoia a continuação da pressão militar e a ocupação do enclave, refletindo as tensões entre os objetivos de segurança e as preocupações humanitárias. Uma sondagem publicada pelo jornal Maariv, realizada após a divulgação das intenções de Benjamin Netanyahu de ocupar a Faixa de Gaza, revela que 57% dos israelitas acreditam que o país deve esforçar-se por alcançar um acordo com o Hamas para libertar os reféns, em troca do fim da guerra e da retirada do grupo islamita do poder. Em contrapartida, 30% dos inquiridos defendem que Israel deve manter a pressão militar e ocupar o território, mesmo que isso prejudique a vida dos reféns.

Esta divisão na opinião pública espelha o dilema enfrentado pelo governo e pelas famílias dos reféns.

A maioria da população parece inclinar-se para uma solução negociada que priorize o regresso dos sequestrados, alinhando-se com a posição das famílias.

Contudo, uma parte considerável da sociedade apoia a linha dura do governo, que visa a derrota total do Hamas através da força militar.

A sondagem também revela que dois terços (66%) dos israelitas culpam o Hamas pelo fracasso das negociações de cessar-fogo, enquanto 15% atribuem a responsabilidade a Israel.

ai briefingEm resumo
A opinião pública em Israel está fragmentada, embora com uma ligeira maioria a pender para uma solução negociada que priorize a libertação dos reféns. Esta divisão reflete a complexidade do debate interno, onde a busca pela segurança militar se confronta com a urgência de resolver a crise humanitária dos reféns e o desejo de terminar o conflito.

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