Vários países e organizações, incluindo Portugal, Brasil, Japão e a União Europeia, manifestaram a sua veemente oposição, alertando para o agravamento da já catastrófica crise humanitária.
Portugal juntou-se a sete outros países europeus — Espanha, Islândia, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Noruega e Eslovénia — numa declaração conjunta que rejeita categoricamente "qualquer mudança demográfica ou territorial no Território Palestiniano Ocupado".
A Alemanha e os Países Baixos tomaram medidas mais drásticas, suspendendo a exportação de material militar para Israel que possa ser utilizado na ofensiva em Gaza. O chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou ser "cada vez mais difícil compreender" como o plano militar israelita permitiria atingir os seus objetivos.
A Bélgica convocou a embaixadora israelita para exigir que o plano fosse revertido.
O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, advertiu que "tem de haver consequências para as relações entre a União Europeia e Israel se avançar esta decisão".
Fora da Europa, as reações foram igualmente severas.
O Brasil, através do seu Ministério das Relações Exteriores, declarou que "deplora" o plano, considerando que agravará a situação humanitária.
O Japão e a Austrália expressaram "profunda preocupação", enquanto a Arábia Saudita e o Irão acusaram Israel de promover "fome e uma limpeza étnica". Até os Estados Unidos, tradicionais aliados de Israel, mostraram sinais de tensão, com a imprensa a noticiar uma discussão acesa entre o Presidente Trump e Netanyahu sobre a crise humanitária.














