O Fórum das Famílias dos Reféns e Pessoas Desaparecidas, que representa a maioria dos familiares, condenou veementemente o plano, argumentando que a expansão da ofensiva militar resultará na morte dos 20 reféns que se acredita ainda estarem vivos.
Numa conferência de imprensa em Telavive, os familiares apelaram à paralisação total do país com o lema: "Chega, parem a guerra, devolvam os reféns".
A iniciativa recebeu o apoio de figuras da oposição, como Yair Lapid, que considerou o apelo "justificado e apropriado", e Yair Golan, líder do Partido Democrata, que anunciou a adesão à greve.
Os protestos não se limitaram a conferências de imprensa, com manifestações a ocorrerem em frente à residência do ministro da Defesa, Israel Katz, e junto ao gabinete do primeiro-ministro.
A contestação reflete um sentimento crescente de descontentamento na sociedade israelita.
Uma sondagem do jornal Maariv indica que, embora 30% da população concorde com a ocupação militar, uma maioria de 57% prefere um acordo com o Hamas para libertar os reféns e terminar a guerra. Esta divisão evidencia a fratura entre uma fação que prioriza a via militar e outra que defende uma solução negociada para salvar os reféns.














