A iniciativa, solicitada por vários dos seus 15 membros, reflete a grave preocupação da comunidade internacional com a iminente escalada do conflito.
A reunião foi marcada em resposta direta ao anúncio do governo de Benjamin Netanyahu de que as forças israelitas se preparavam para assumir o controlo da principal cidade da Faixa de Gaza e deslocar à força a sua população de quase um milhão de pessoas. O representante da Autoridade Palestiniana na ONU, Riyad Mansour, confirmou que o pedido foi apresentado em nome da Palestina e de vários outros países do Conselho. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, reagiu prontamente, descrevendo a decisão israelita como uma "escalada perigosa" que arrisca "agravar consequências já catastróficas para milhões de palestinianos".
Guterres alertou que o plano poderia levar a "mais deslocações forçadas, assassínios e destruição em massa, exacerbando o sofrimento inimaginável da população palestiniana em Gaza".
A reunião, inicialmente agendada para sábado, foi remarcada para domingo.
Fontes diplomáticas, citadas pela agência AP, sugerem que a alteração do dia e da hora ocorreu após "consultas adicionais e considerações cuidadosas", notando que o sábado é o dia sagrado judaico (Shabat) e que Israel certamente pretenderia discursar na reunião, o que não seria possível nesse dia.














