Os médicos relatam que a falta de medicamentos básicos os obriga a tomar decisões sobre quem recebe tratamento e quem fica apenas com um simples analgésico.

Estão exaustos, passando dias sem comer e com dificuldade em encontrar água potável.

A situação é agravada pela violência direta contra o sistema de saúde.

Lina Qassam Hassan, presidente da organização Médicos pelos Direitos Humanos em Israel, denunciou que mais de 300 médicos, enfermeiros e paramédicos foram detidos, com mais de 100 ainda em cativeiro. A responsável acusou as forças israelitas de tortura, espancamentos, privação de sono e agressões psicológicas e sexuais contra os profissionais detidos.

Segundo Hassan, estas detenções em massa fazem parte de "uma estratégia mais ampla para destruir as infraestruturas médicas" em Gaza, uma situação que descreve como "equivalente a um genocídio".