Embora afirme que o objetivo "não visa ocupar Gaza, mas desmilitarizar" o território, o plano gerou uma vaga de críticas internacionais. O comandante das forças armadas, Eyal Zamir, que já tinha manifestado objeções ao plano, declarou: "Estamos no início de uma nova fase nos combates em Gaza".

Zamir assegurou que os soldados terão "sempre os reféns em mente" e farão "todos os possíveis para proteger as suas vidas".

Imagens de satélite da empresa chinesa MizarVision, datadas de 7 de agosto, mostraram uma crescente concentração de equipamento militar israelita na passagem de Karni, consistentes com os preparativos para um ataque terrestre significativo. Portugal, juntamente com Espanha, Islândia, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Noruega e Eslovénia, condenou o plano, alertando que a operação causará "um número inaceitavelmente elevado de vítimas mortais e a deslocação forçada de quase um milhão de civis". O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se de emergência, onde o embaixador palestiniano, Riyad Mansour, apelou para "travar o genocídio".