A decisão, justificada como um passo para quebrar o "ciclo de violência", foi condenada por Israel como um "erro grave e perigoso".
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, declarou que "a solução de dois Estados é a melhor esperança da humanidade para pôr fim ao conflito, ao sofrimento e à fome em Gaza".
A decisão foi tomada após conversas com líderes de França, Reino Unido e outros países que anunciaram intenções semelhantes, incluindo Portugal, que também indicou que irá avançar com o reconhecimento. A ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Penny Wong, reforçou que setembro é o momento certo, afirmando que "o mundo diz que isto já durou demasiado tempo".
A medida surge num contexto de críticas crescentes a Israel pelos seus planos de ocupação da Cidade de Gaza.
A reação israelita foi imediata e contundente.
O presidente Isaac Herzog criticou os países que concedem "um prémio aos inimigos da liberdade e da democracia", considerando a decisão australiana "um erro grave e perigoso que não ajudará nem um único palestiniano e também não ajudará a recuperar um único refém".
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou os passos de várias nações no sentido do reconhecimento como "vergonhosos".
Este movimento diplomático aumenta o isolamento de Israel e reflete uma mudança na posição de tradicionais aliados ocidentais face ao conflito israelo-palestiniano.














