A ativista climática sueca Greta Thunberg anunciou que uma nova frota humanitária, designada Flotilha da Liberdade, partirá de Espanha no dia 31 de agosto com o objetivo de levar ajuda à Faixa de Gaza. A iniciativa visa quebrar o bloqueio israelita e conta com a participação de dezenas de barcos e ativistas de mais de 44 países. Numa publicação nas redes sociais, Thunberg detalhou que esta será a "maior tentativa de quebrar o cerco ilegal de Israel sobre Gaza". A frota que parte de Espanha planeia juntar-se a outras embarcações a 4 de setembro, que sairão da Tunísia e de outros portos.
A campanha pretende também mobilizar manifestações simultâneas em vários países em solidariedade com o povo palestiniano.
Esta não é a primeira vez que Greta Thunberg se envolve em iniciativas do género.
Em junho, a ativista integrou uma flotilha anterior que foi intercetada pelo exército israelita.
Na altura, Thunberg e outros três ativistas aceitaram ser deportados, enquanto os restantes foram detidos.
Outro navio da mesma organização, o Handala, foi igualmente intercetado em julho.
A organização da flotilha afirma que os navios transportam ajuda humanitária essencial, como leite em pó para bebés, fraldas e medicamentos, destinada a uma população que enfrenta uma "fome deliberada e um colapso médico sob o bloqueio ilegal de Israel". As autoridades israelitas, no entanto, consideram estas iniciativas uma violação do bloqueio marítimo que impõem a Gaza.
Em resumoAtivistas internacionais, incluindo Greta Thunberg, estão a organizar uma nova e maior flotilha humanitária para tentar quebrar o bloqueio israelita a Gaza no final de agosto. A iniciativa, que partirá de Espanha e outros portos, visa entregar ajuda essencial e mobilizar apoio internacional, apesar do risco de interceção pelas forças israelitas, como aconteceu em tentativas anteriores.