Netanyahu sugeriu entregar a governação a “forças árabes”, uma proposta vaga que encontrou pouco apoio.

A operação implicaria a deslocação forçada de cerca de um milhão de habitantes da Cidade de Gaza para o sul, uma perspetiva que a ONU classificou como tendo “consequências catastróficas”. A decisão enfrentou oposição interna, nomeadamente do chefe do exército israelita, que apresentou um plano alternativo focado em cercos e incursões pontuais para não pôr em perigo os reféns, e do líder da oposição, que a classificou como um “desastre”.

A comunidade internacional reagiu de forma veemente. A ONU exigiu a suspensão imediata do plano, considerando-o contrário ao direito internacional e à solução de dois Estados.

Países como a China, Austrália, Brasil e Espanha condenaram a decisão, apelando a um cessar-fogo.

O Hamas descreveu o plano como um “novo crime de guerra” e “uma aventura criminosa que custará caro” a Israel, enquanto a AP o considerou uma continuação do “genocídio”.