O Ministério da Saúde de Gaza reportou a morte de pelo menos 198 pessoas por fome e subnutrição, incluindo 98 crianças. A ONG Save the Children denunciou a morte de pelo menos 100 crianças por inanição, com o seu diretor, Ahmad Alhendawi, a questionar: “Que tipo de mundo construímos para permitir que pelo menos 100 crianças morram de fome enquanto alimentos, água e suprimentos médicos para salvá-las aguardam a poucos quilómetros de distância?”. Peritos da ONU afirmaram que “a fome foi utilizada como uma arma de guerra selvagem e constitui um crime de direito internacional”. A crise afeta também mais de 50.000 grávidas, em risco de aborto ou de dar à luz bebés subnutridos. A ONU alertou para uma “fome generalizada” e uma “situação catastrófica”, com mais de 500.000 pessoas em desnutrição severa.
A ajuda que entra é manifestamente insuficiente, e a sua distribuição tem sido mortífera.
A Fundação Humanitária de Gaza (FHG), apoiada por Israel e pelos EUA, tem sido associada a incidentes que resultaram na morte de cerca de 1.400 pessoas. Além disso, o chefe do OCHA da ONU, Ramesh Rajasingham, informou o Conselho de Segurança que mais de 500 trabalhadores humanitários foram mortos, um “marco sombrio” que demonstra a perigosidade extrema das operações de auxílio.














