A organização pan-árabe de 22 estados condenou veementemente as ações israelitas, descrevendo-as como “genocídio, deslocações e limpeza étnica”.

No comunicado final da reunião, o conselho da Liga Árabe instou os Estados a implementarem medidas legais e administrativas concretas, incluindo a “proibição da exportação, transferência ou trânsito de armas, munições e equipamento militar para Israel”.

A organização também pediu uma revisão das relações económicas com Telavive e a abertura de investigações para responsabilizar as autoridades israelitas.

A Liga Árabe dirigiu-se igualmente à sociedade civil e a organizações de direitos humanos para que ajudem a identificar os implicados em crimes de guerra. O conselho condenou os planos de Israel para “impor o controlo militar total sobre a Faixa de Gaza” e alertou contra a “eliminação da sua causa raiz”.

O representante palestiniano na Liga Árabe, Muhannad al-Aklouk, reforçou a urgência da situação, afirmando que “Israel está a massacrar a humanidade em todo o mundo e a Palestina é a cena do crime”. O pronunciamento da Liga Árabe ocorreu em paralelo com uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, sublinhando a crescente pressão diplomática sobre Israel por parte dos países da região e de outros atores internacionais.