O ataque de precisão atingiu a tenda onde os jornalistas se encontravam, junto ao hospital Al-Shifa. As vítimas foram identificadas como Anas Al-Sharif e Mohamed Qraiqea, da Al Jazeera, os fotojornalistas Ibrahim Zaher e Moamen Aliwa, o assistente Mohamed Nofal, e Mohamed Al-Khalidi, do meio de comunicação Sahat.
O exército israelita admitiu ter alvejado Al-Sharif, classificando-o como um "terrorista" com ligações ao Hamas, uma acusação que a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) afirmou ter sido feita "sem apresentar provas sólidas".
A RSF denunciou esta justificação como uma "tática vergonhosa, que é repetidamente utilizada contra jornalistas para encobrir crimes de guerra". O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) já tinha expressado, em julho, preocupação com a segurança de Al-Sharif, que denunciava uma "campanha de difamação militar israelita" contra si.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos condenou o ataque como uma "grave violação do direito internacional humanitário".
O primeiro-ministro do Qatar denunciou um "ataque deliberado".
A RSF exortou o Conselho de Segurança da ONU a reunir-se com urgência, invocando a Resolução 2222 sobre a proteção de jornalistas em conflitos.














